quarta-feira, 23 de julho de 2008

Grampo (3)

A imprensa de São Paulo, Rio e Brasília – em publicações coincidentes nas últimas semanas – estima que dez mil confissões e indiscrições trocadas por telefone sejam gravadas por dia no Brasil. São conversas grampeadas por detetives particulares, policiais em missões autorizadas pela Justiça ou arapongas metidos em operações clandestinas. Atualmente, segundo consultores da área de segurança, a indústria da espionagem e da contra-espionagem movimenta cerca de R$ 100 milhões por ano e alimenta boa parte dos escândalos políticos do país.