domingo, 16 de novembro de 2008

CNJ corporativista

A existência de bandos organizados à sombra do Estado brasileiro com ramificações nos três poderes da República e que fazem da corrupção um meio de vida para si próprios e de morte para milhões de brasileiros é criticada pelo advogado Wadih Damous, presidente da seccional do Rio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Do alto da experiência que lhe mostrou os meandros dos tribunais, Damous afirma que a Justiça melhorou no país, mas acredita que o Poder Judiciário só cumprirá seu dever se for bem fiscalizado. Daí vem a crítica: "O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) tornou-se um órgão corporativista", lamenta o advogado, que vê com preocupação, também, casos de tráfico de influência no Judiciário.